quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Próximas Aberturas de Mercado? Nananão, Blues!

Um dos primeiro clubes a aparecer na mídia comprando todos os atletas destaques das temporadas foi o Chelsea com os milhões de euros de Abramovich. Este fenômeno (de comercialização de clubes), que hoje já atingiu Portsmouth, Hull, Hoffenheim e mais recentemente e com mais ênfase o Manchester City, na época provocou repúdio de muitos amantes do esporte e da mesma forma que os Blues conquistaram muitos torcedores por todo o planeta com sua megalomania, também despertaram o ódio de outros torcedores.

Mas pra quê essa introdução acerca do comportamento de mercado do Chelsea nos últimos anos? É simples...

Um dos projetos de Abramovich para o Chelsea era contratar muitas estrelas e formar uma excelente base, para que, futuramente, este jovens jogadores possam se espelhar nos ídolos (que jogam no time principal) e o clube não precise mais gastar milhões em grandes contratações. O grande problema é que a base do clube não vem rendendo bons frutos (visto que os últimos jogadores formados no clube - como Carlton Cole, Joe Keenan, Anthony Grant e Lenny Pidgeley - se profissionalizaram e não conseguiram manter o nível esperado, se transferindo para clubes menores) e o dono dos Blues passou a trazer jogadores da base de outros clubes, como Manchester United, Arsenal e Liverpool costumam fazer. Como exemplo, nesta temporada o único jogador contratado para fazer parte constante do plantel foi o russo Yuri Zhirkov, ex-CSKA Moskva. Os outros três contratados foram o goleiro Ross Turnbull (24 anos, ex-Middlesbrough), o meia sérvio Nemanja Matic (21 anos, ex-Kosice [SRB]) e o atacante Daniel Sturridge (20 anos, ex-Manchester City). A base também tem exemplos de jogadores que não são originários do clube londrino, como o eslovaco Miroslav Stoch (19 anos) e o francês Gaël Kakuta (18), ambos atacantes. Poucos jogadores ainda aparecem como esperanças da base do clube, como o ponta Scott Sinclair e o zagueiro Michael Mancienne (emprestados para Wigan e Wolves, respectivamente). Jovens jogadores não costumam ser caros de contratar a não ser que já tenham pesadas rescisões contratuais.


Finalmente chegamos ao ponto. A contratação do jovem francês Kakuta junto ao Lens, realizada em 2007, foi contestada pelo clube de origem do atacante, e a FIFA puniu o clube inglês. O s franceses alegam que o Chelsea induziu o atacante (que na época tinha 16 anos), que rescindiu seu contrato com o Lens e se mandou pra Inglaterra. A punição se baseia na proibição do clube inglês de inscrever novos atletas no plantel (ou seja, contratar) até janeiro de 2011. Ou seja, somente na janela de início da temporada 2011/2012 (em julho) o clube londrino poderá contratar novamente. Além disso, o Chelsea ainda pagará uma multa €130 mil e o atacante, €780 mil, ao Lens.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Witsel x Wasilewski

Pra quem não acompanhou a lesão do polonês Marcin Wasilewski, do Anderlecht, causada por uma das revelações belgas dos últimos anos, Axel Witsel, do Standard Liège, segue o vídeo logo abaixo.

O jogo ocorreu no último domingo, dia 30 de agosto e foi válido pela 5ª rodada da Jupiler League, no estádio Constant Vanden Stock (casa do Anderlecht), e terminou em 1x1, gols de Guillaume Gillet para os donos da casa e Mbokani para os visitantes.




Sinceramente? "Killer" é exagero, não?

Isso nos faz recordar alguns casos, mas vamos tomar como exemplo o mais recente. Quero dizer, o caso de Martin Taylor, defensor inglês do Birmingham, e Eduardo da Silva, atacante brasileiro naturalizado croata, do Arsenal.
Assim como Martin Taylor tinha um histórico de zagueiro calmo, não era de se esperar que Eduardo tivesse uma lesão do padrão que foi. Até aquele dia, Taylor só havia tomado 8 cartões amarelos e 1 vermelho na carreira. Números modestos para um zagueiro de 27 anos (em 2007), não?

Não da mesma forma, até porque Witsel é meia de ligação e Wasilewski, defensor. Acredito que todos que assistiram ao lance sentiram um frio na espinha e, logicamente, acharam que a sola dada pelo meia foi realmente desnecessária. Mas, concordem que esse tipo de lance não é incomum em nenhum campeonato.

Killer é um tanto quanto pesado, não concordam?
Por que não usar essa designação com os jogadores que fazem questão de demonstrar em todas as partidas que merecem um vídeo com um final escrito "Killer" em vermelho, em vez de crucificar o jovem, e, quem sabe, até comprometer seu futuro profissional?